Pesqueiro Recanto dos Gigantes II – Um show de pirararas

Pesqueiro Recanto dos Gigantes II – Um show de pirararas – Fala pescador, tudo certo? Neste post vamos trazer um relato de uma pescaria insana, tivemos muitas ações de pirararas e um recorde pessoal quebrado.

 

Esta pescaria foi realizado em outubro de 2020, ficamos no pesqueiro 1 dia e meio, chegamos no sábado bem cedo, e pescamos até a hora do almoço do outro dia, e o sado de peixes desta pescaria foi nada menos que 16 pirararas, 2 tambas, 8 dourados e mais alguns peixes que escaparam.

 

Primeiro dia de pesca

Neste primeiro dia estava previsto muito chuva, mas mesmo assim decidimos arriscar nesta pescaria, saímos de Franca por volta das 4:00 da manhã, e chegamos no pesqueiro às 9:00 horas, o dia estava bem nublado, e com muito vento, mas ainda sim logo pela manhã muitas pirararas começaram a subir na ceva do lago de peixes de couro.

Após alguns minutos de pescaria já tivemos a primeira ação, que foi uma pirarara capturada bem próxima da margem, usando uma boia torpedo com um chicote de mais ou menos 70 cm, e cabeça de tilápia como isca.

 

 

Depois de um pouco mais de 20 minutos de briga a dona Pirara saiu para a foto:

 

 

20 minutos após soltar esta pirarara fui surpreendido com outra que bateu na mesma técnica, mas desta vez ela estava ainda mais forte, realmente fiquei muito impressionado com a força que elas tem neste pesqueiro, e o quanto estavam gordas.

 

 

Após essas duas primeiras ações os peixes deram uma pausa, mas continuei tentando capturar as pirararas, e quando chegou um determinado momento do dia que o vento deu uma parada, resolvi fazer uma ceva bem próximo da margem, quando os peixes de couro começaram a subir arremessei o torpedo no meio da ceva….

Esperei um pouquinho, e eis que outra pirarara bate na isca, e foi afundando o torpedo bem devargazinho, com muito sangue frio, deixei ela carregar bem a linha para travar a carretilha e fisgar, e mais uma vez estávamos com peixe na linha, que saiu para a foto depois de muita briga:

 

 

Você acha que está parando por aí? Não está nem perto de acabar, quando eu me distraio e olho novamente para o lado, cadê a boia? Mais peixe engatado:

 

 

Após esse peixe resolvemos mudar de lago, e fomos até o tanque de Tambas e Dourados para ficarmos mais próximos do tanque principal, e também para ficarmos mais próximos dos quartos, já que passaríamos à noite lá.

Neste lago capturamos alguns dourados, mas soltamos todos bem rápidos, então não chegamos nem a tirar fotos, mas um tamba explodiu na superfície na anteninha:

 

 

Este dia foi bem cansativo, então quando a noite chegou não pescamos muito, mas ainda deu tempo de fisgarmos algumas pirararas:

 

 

Segundo dia de pescaria

No dia seguinte acordo bem cedo, por volta das 5:00 da manhã e já desço correndo para o lago, afinal, qual pescador não fica ansioso para dar umas fisgadas?

Logo que o dia começou os peixes já estavam bem ativos, dou meus primeiros arremessos com cevadeira na superfície, porém sem ações, mas de repente vejo uma boia passeando com peixe engatado, então sem pensar duas vezes pego minha vara de fundo e engato esta linha, e o resto vocês já sabem;

 

 

Logo após essa pirarara resolvemos mudar de local, e fomos mais para o centro do lago principal, e assim que mudamos de ponto armei minha vara pesada bem próximo da margem, enquanto isso eu estava ajustando o restante para a tralha….

Quando olho para a vara, percebi que um peixe estava puxando a linha bem devagar, a ponto de não disparar o alarme sonoro, então fui correndo até ela, apertei a frição e afirmei o braço já que o circle hook não exige fisgada, e então a pira saiu brigando feito um trator.

Depois de muita briga a maior pirarara da pescaria saiu para a foto.

 

Enquanto as pirararas não paravam de bater, resolvo insistir um pouco mais na pesca com cevadeiras para tentar fisgar um verdão, ou um grande tamba, mas a pescaria na cevadeira não estava fácil, mesmo no segundo dia o vento não dava trégua.

Entre uma copada e outra, na vara pesada bate um peixe que sai tomando linha com muita velocidade e força, até então nenhum peixe havia batido com tanta agressividade, vou correndo fisgar a vara, fico alguns bons minutos neste cabo de guerra muito violento, até que o peixe sobe, e quando ele sobe me dei conta do tamanho dele.

Mesmo antes de tirá-lo da água eu já sabia que seria meu recorde, e de fato foi, eu havia pego na vara de pira um tambacu gigante, e quando tiramos ele da água, fiquei ainda mais de boca aberta, era um tamba de 29 kg.

 

 

Até hoje este é o meu recorde pessoal de tamba, e com certeza pela briga que ele proporcionou, é um peixe que vou lembrar para sempre.

 

Entre este tamba e o final da pescaria saíram várias outras piraraas, confira as fotos:

 

 

Está sem sombra de dúvidas, foi uma das melhores pescarias que fiz até hoje! Foi um daqueles dias em que bate peixe à todo momento, e sempre eram peixes bons, espero retornar em breve neste pesqueiros para viver mais momentos como estes.

 

O Pesqueiro Recanto dos Gigantes II

O pesqueiro fica localizado no munícipio de Cedral, bem próximo da cidade de São José do Rio Preto, ele fica bem próximo a rodovia, havendo asfalto até a entrada do pesqueiro, o endereço é: Rodovia João Neves km 2,cedral S/P sentido, Cedral – SP, 15105-000.

 

Para quem deseja se hospedar é recomendado entrar em contato com antecedência para reservar os quartos, pois há apenas dois quartos disponíveis no pesqueiro.

Para quem se hospeda o Recanto proporciona quarto com suíte, frigobar, ar condicionado, tv e wi-fi.

À noite não há atendimento do restaurante, mas você poderá solicitar previamente o preparo de porções ou salgados para a sua estadia.

O ambiente deste pesqueiro é muito familiar e respeitoso, todos os funcionários são muito solicitos, e me senti em casa enquanto estive lá.

Confira algumas fotos do pesqueiro de maneira geral:

 

 

 

 

Tralhas usadas no Pesqueiro Recanto dos Gigantes

Sem dúvidas a tralha que mais fez diferença nesta pescaria foram as boias torpedo, pois com o sistema do torpedo a cabeça de tilápia ficava um pouco acima do fundo, e facilitava o ataque das pirararas.

 

Os modelos que mais utilizei foram o Pirapitinga e Tambaqui da JR Pesca:

Como o pesqueiro não possui enrosco conseguimos tirar com tranquilidade da água as pirararas com as tralhas de tamba, com varas de 2,70 metros, e carretilhas de perfil baixo, mas algumas piras saíram na tralha pesada com uma vara de 80 libras, e carretilha perfil alto.

 

Eaí, gostou do relato desta pescaria? Este post te ajudou à se preparar para ir pescar no Recanto dos Gigantes? Deixe seu comentário aqui embaixo!