Como fisgar mais peixes no Córrego das Antas

O Guia Completo do Córrego das Antas para acertar na sua pescaria –  Aos pescadores que já visitaram o famoso Córrego sabem o quão desafiador é a pescaria neste local, lembrando bastante a pesca em um rio, devido as dimensões do lago, e comportamento do peixe totalmente imprevisível.

Se você nunca pescou no Córrego das Antas fique muito atento as dicas que vamos compartilhar, pois elas poderão fazer total diferença em sua pescaria.

Identificando os pontos

Pontos de pesca no Córrego das Antas

Antes de falarmos da pescaria em si, precisamos destacar o nome dos pontos para que você consiga reservar o local de acordo com o tipo de pescaria que pretende fazer, e também para conseguir se localizar melhor ao longo do texto.

Agora que você já conhece os pontos de pesca, vamos lhe apresentar as particularidades de cada um:

De frente ao Restaurante

Exatamente de frente ao restaurante há uma “prainha”, onde a água fica muito rasa próxima a margem, neste ponto costuma-se ter mais ações de tambacus na cevadeira, e por ser próximo do aterro, mais ao meio do lago torna-se mais fundo, então os chicotes poderão variar de 45 cm a 2 metros para pescar neste local.

A pesca próxima ao restaurante é mais produtiva para os tambas, já para as pirararas você deverá explorar uma área a esquerda quase na curva do lago, onde há sombra das arvores e é um pouco mais fundo, somente tome cuidado com os enroscos presentes nesta região.

Q3

O Q3 como é conhecido é um quiosque à direita do restaurante, a pescaria lá é muito semelhante a pescar de frente ao restaurante, e normalmente costumam sair os grandes verdões neste ponto, sendo um dos locais mais disputados do pesqueiro.

A bagaceira

Este ponto também é um quiosque, porém o seu diferencial está por ela estar localizada quase que no meio do lago, por possuir sombra durante o dia, e é um ótimo local para pescar tambaquis, tambacus e pirararas durante o dia ou à noite.

Praticamente qualquer técnica neste ponto dá resultados na pescaria.

Estive no Córrego das Antas 5 vezes, e o local onde mais capturei peixes foi exatamente na bagaceira.

Durante o dia aposte em cevadeira, ou torpedos apoitados com iscas como: minhocuçu, lesma, tilapinha viva, cabeça de tilápia, piramboia, ou outras iscas carnívoras.

Durante à noite a pesca com torpedos contínua sendo muito produtiva, porém se você gosta de capturar as piraras, arremesse suas linhas à 1 metro da margem aproximadamente na bagaceira que a captura é certa.

Pirarara capturada de frente a bagaceira
Pirarara capturada de frente a bagaceira

O raseiro

É um região do lago mais rasa, e com vegetação, nos dias em que os peixes estão mais manhosos pode ser uma boa aposta, porém os arremessos tem que ser muito próximos a vegetação, sendo um ótimo ponto para tambas e pirararas.

O aterro

Os pescadores de pirarara amam esse ponto, pois lá é onde é possível capturar elas em maior quantidade, principalmente durante à noite.

Durante o dia é um bom ponto para a pesca dos redondos em maior quantidade, porém costumam sair peixes menores.

Barzinho

Esse ponto é conhecido assim, pois há um quartinho para guardar as tralhas que é semelhante a um barzinho, esse é o ponto mais fundo do lago, sendo muito produtivo para pescar pirararas e tambas.

A pesca no barzinho é muito semelhante a pesca na bagaceira.

Tocas

As tocas são conhecidas assim, pois foram construídas em um formato que lembra muito as tocas indígenas, sendo necessário levar colchões ou redes para se acomodar no local.

Neste ponto é onde considero que a pescaria é mais difícil, geralmente ele tem menos ações de peixes, porém quando tem ações são os gigantes.

Algo que notei, é que pescando na toca, iscas que flutuam como o pão, por exemplo, geram mais resultado.

Iscas recomendadas

Como dissemos no começo do texto, o comportamento do peixe no Córrego é muito imprevisível, e costuma mudar de um dia para o outro, então não há uma isca matadeira que salve a pescaria, mas recomendamos muito que leve algumas destas abaixo:

  • Minhocuçu;
  • Lesma;
  • Peito de frango;
  • Ração Acquamil;
  • Especial Dog;
  • Pão;
  • Cabeça de tilápia;
  • Guelra;

Além dessas iscas que costumam gerar mais efeito você poderá tentar também: anteninha, camarão, tuvira, ovo cozido, massas e outras iscas usadas tradicionalmente em pesqueiros.

Recentemente foi proibido usar sebo como isca, atente-se se ainda continua valendo essa regra.

A ceva de barco que era muito conhecida no Córrego também foi proibida.

Equipamentos

Equipamentos

Os equipamentos para pescar no Córrego não precisam ser exagerados, carretilhas com 100 metros de linha são capazes de tirar os peixes da água, porém se você possuir carretilhas do tipo Big Game que comportam de 140 à 200 metros de linha são mais recomendadas, pois as tomadas de linha dos Tambaquis costumam ser brutais, e se enroscar com outras linhas.

Os arremessos no Córrego costumam ser muito longos, acima de 50 metros geralmente, então será necessário usar varas de 2,40 metros ou maiores.

Já para as pirararas varas de 50 lbs, e carretilhas ou molinetes com 100 metros de linha 0,60 são o suficiente, já que elas costumam ser capturadas próximo a margem.

Considerações gerais

Algo que notei é que em dias com poucas pessoas no pesqueiro os peixes se tornam mais ativos, e recomendo muito que você fique no pesqueiro por pelo menos 3 dias, pois o primeiro dia gastamos um bom tempo somente ajeitando as tralhas, e descobrindo o padrão de comportamento do peixe.

Uma dica para deixar a sua pescaria mais eficiente, é testar uma técnica diferente a cada hora, alterando tamanho de chicote, espessura da linha, tamanho de anzol, isca, local do arremesso.

Já presenciei no Córrego do peixe deixar de atacar a isca por faltar 10 cm a mais de chicote.

Confira abaixo um vídeo da nossa última pescaria no Córrego das Antas:

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